terça-feira, 7 de outubro de 2008

Ilha de Poeta

Desenha a nave,
desdenha o navio,
desarma a bomba,
adentra e explode.

Sem arranhão,
cabeça de letras,
de sonhos
e de metralhadoras,
atira em peito próprio.

A taça,
arma mortal,
seduz a garrafa
e bailam.

Ele se basta!
E crava
o punhal
na palavra.

Um comentário:

Jorge Silva disse...

A nave seduz a realidade,
adentra a cabeça de letras,
e nela crava o sonho.