Às vezes me sinto arremessado.
Num vôo breve, caio num castelo.
Que se faz ali? Que me faço ali?
Como fartamente, bebo mais,
inebriado em acordes melodiosos,
graciosas cítaras e harpas.
Intruso, hóspede ilustre,
deito-me com a mais bela serva,
presente de plebeu ao príncipe.
Sirvo-me de carneiro, preservo o rei,
para sempre seu inimigo.
Às vezes me sinto arremessado
e posso atacá-lo e morto.
Volto para a aldeia,
bebo na taberna,
danço com a madona,
trepamos num muro.
Às vezes bebo um muro,
danço com um castelo,
vôo com a madona,
trepamos na taberna.
Às vezes bebo uma taberna,
danço com um muro,
vôo com a madona,trepamos num castelo.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
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