Morde o pescoço,
lambe o sangue,
vampira sua existência.
Adentra suas fendas e fere,
não estanque agora.
Avance mais um pouco, arf.
Geme, mexe a carne.
Em frente, não pare arf.
Levante sua presa,
machuque seu orgulho e arf.
Ataque de surpresa.
Arranca, puxa com força,
atira suas carrancas,
mostra seu domínio e os dentes.
Balance sua presa e arf.
Aspire à alma,
despreze o corpo.
Nada de vestígios,
ninguém viu nada.
Vista sua capa
e vá embora.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
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